Nas celebrações dos 150 anos da morte — ou desencarne, como creem os adeptos do espiritismo — do escritor francês Allan Kardec (31.03.1869), considerado o pai da doutrina espírita, expoentes da crença afastam o médium João de Deus de suas fileiras, falam de acirramentos dos conflitos interpessoais da atualidade e reforçam a sinergia da filosofia com os avanços científicos.
Kardec, cujo nome de batismo é Hippolyte Léon Denizard Rivail, foi o responsável pela publicação do pentateuco espírita (conjunto de cinco obras literárias), pilar da filosofia que nasceu a partir da investigação científica de fenômenos chamados "mesas girantes", motivo de inquietação na Europa no século 19.
"Ele pensou ter encontrado nas manifestações das 'mesas girantes' evidências robustas da imortalidade alma, através da identidade dos espíritos comunicantes", afirma Dora Incontri, jornalista, doutora em educação pela USP e considerada uma das maiores especialistas em Kardec do país. (Folha)
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